quinta-feira, 4 de abril de 2013

Fiscal da SMTT, morto pela mulher e enteado, estava sendo traído, diz família

Vítima havia descoberto que esposa tinha relação amorosa com outra mulhe



Uma família em Maceió não consegue entender porque assassinos estão liberdade mesmo após confessarem um crime de homicídio.

A vítima foi o fiscal da Superintendência Municipal de Transporte e Trânsito (SMTT), Jefferson Araújo de Omena, 49, foi executado dentro da casa que morava, no Conjunto Cely Loureiro, Quadra H-7, no Benedito Bentes I, parte alta de Maceió, com onze tiros. LEIA AQUI

 A mãe do fiscal, Gedalva Maria de Omena, 70, falou com exclusividade para o EMERGENCIA190. Rompendo o silêncio e a angustiada ela pede justiça.

Consta no inquérito policial que Jefferson fiscalizava transportadores clandestinos em Maceió e na noite que foi morto pela prima e companheira Sandra Lima de Omena e o enteado Jonantha Omana, negaram a participação no crime.

Para não ser descoberta Sandra apresentou um tiro de raspão em um dos braços e disse que o disparo havia sido dado no momento que dois homens invadiram o imóvel e atiravam no servidor público.

Mas no local do crime dois detalhes chamaram a atenção dos policiais da Delegacia de Homicídios (DH). O primeiro foi que tudo – apesar de estar aparentemente desarrumado – não tinha característica de que a casa tinha sido invadida. O segundo detalhe era a frieza da mulher e do enteado.

A mulher chegou a insinuar que a morte do fiscal poderia ter sido “encomendada” por algum motorista de transporte clandestino, que teria ficado revoltado pela atuação de Jefferson contra esse tipo de irregularidade.

A versão de mãe e filho começou a “ruir” logo após o sepultamento da vítima. Sandra não conseguia mais esconder a frieza e para aumentar à desconfiança que havia algo errado a indagação da mulher aos parentes sobre onde estava o carro de Jefferson chamava a atenção. Ela estava mais interessada no bem material, do que no esclarecimento do crime.

Sandra e Jonantha foram ouvidos três dias após o crime por um delegado da DH. Sem convicção no álibi a mulher resolveu falar a verdade e confessar a trama que resultou na morte do primo e marido.

Ela e o filho relataram que mataram Jefferson por legítima defesa. Interessada nos bens do servidor, a mulher tramou o crime e contou com a ajuda do filho. Ao ser perguntada sobre o tiro de raspão no braço ela disse que o disparo havia sido dado por Jonantha no momento que atirava no padrasto.

Os criminosos estão em liberdade. Na opinião de um dos delegados da DH, mãe e filho, são réus confessos e aparentemente não apresentam perigo na eliminação de provas e daí não tiveram as prisões solicitadas. Os dois, que vão sentar no banco dos réus, tentam manter uma vida alheia ao crime que praticaram.

Sandra tingiu o cabelo, vendeu os aparelhos celulares que tinha e saiu da casa onde morava. O filho também mudou sua rotina e não procura a família.

A família da vítima também acredita que o trama do assassinato ficou mais forte após o fiscal ter descoberto que Sandra estava mantendo uma relação extraconjugal com uma mulher.

“Ela [Sandra Omena] disse ao meu filho que não o amava mais. Tudo isso, porque ele [Jefferson] descobriu que estava sendo traído. Mensagens foram encontradas no celular da assassina pelo meu filho”, contou Gedalva Maria.

A prima do servidor, Rose Omena, que trabalha no mesmo setor de fiscalização da SMTT, também não esconde sua indignação. Com sentimento de dor ela cobra por justiça.

Fonte: Emergência190

Link da notícia: http://emergencia190.com.br/homicidios/2013/04/04/13570/video-fiscal-da-smtt-morto-pela-mulher-e-enteado-estava-sendo-traido-diz-familia

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