Uma família em Maceió não consegue entender porque assassinos estão liberdade mesmo após confessarem um crime de homicídio.
A vítima foi o fiscal da Superintendência Municipal de Transporte e Trânsito (SMTT), Jefferson Araújo de Omena, 49, foi executado dentro da casa que morava, no Conjunto Cely Loureiro, Quadra H-7, no Benedito Bentes I, parte alta de Maceió, com onze tiros. LEIA AQUI
A mãe do fiscal, Gedalva Maria de Omena, 70, falou com exclusividade para o EMERGENCIA190. Rompendo o silêncio e a angustiada ela pede justiça.
Consta no inquérito policial que Jefferson fiscalizava transportadores clandestinos em Maceió e na noite que foi morto pela prima e companheira Sandra Lima de Omena e o enteado Jonantha Omana, negaram a participação no crime.
Para não ser descoberta Sandra apresentou um tiro de raspão em um dos braços e disse que o disparo havia sido dado no momento que dois homens invadiram o imóvel e atiravam no servidor público.
Mas no local do crime dois detalhes chamaram a atenção dos policiais da Delegacia de Homicídios (DH). O primeiro foi que tudo – apesar de estar aparentemente desarrumado – não tinha característica de que a casa tinha sido invadida. O segundo detalhe era a frieza da mulher e do enteado.
A mulher chegou a insinuar que a morte do fiscal poderia ter sido “encomendada” por algum motorista de transporte clandestino, que teria ficado revoltado pela atuação de Jefferson contra esse tipo de irregularidade.
A versão de mãe e filho começou a “ruir” logo após o sepultamento da vítima. Sandra não conseguia mais esconder a frieza e para aumentar à desconfiança que havia algo errado a indagação da mulher aos parentes sobre onde estava o carro de Jefferson chamava a atenção. Ela estava mais interessada no bem material, do que no esclarecimento do crime.
Sandra e Jonantha foram ouvidos três dias após o crime por um delegado da DH. Sem convicção no álibi a mulher resolveu falar a verdade e confessar a trama que resultou na morte do primo e marido.
Ela e o filho relataram que mataram Jefferson por legítima defesa. Interessada nos bens do servidor, a mulher tramou o crime e contou com a ajuda do filho. Ao ser perguntada sobre o tiro de raspão no braço ela disse que o disparo havia sido dado por Jonantha no momento que atirava no padrasto.
Os criminosos estão em liberdade. Na opinião de um dos delegados da DH, mãe e filho, são réus confessos e aparentemente não apresentam perigo na eliminação de provas e daí não tiveram as prisões solicitadas. Os dois, que vão sentar no banco dos réus, tentam manter uma vida alheia ao crime que praticaram.
Sandra tingiu o cabelo, vendeu os aparelhos celulares que tinha e saiu da casa onde morava. O filho também mudou sua rotina e não procura a família.
A família da vítima também acredita que o trama do assassinato ficou mais forte após o fiscal ter descoberto que Sandra estava mantendo uma relação extraconjugal com uma mulher.
“Ela [Sandra Omena] disse ao meu filho que não o amava mais. Tudo isso, porque ele [Jefferson] descobriu que estava sendo traído. Mensagens foram encontradas no celular da assassina pelo meu filho”, contou Gedalva Maria.
A prima do servidor, Rose Omena, que trabalha no mesmo setor de fiscalização da SMTT, também não esconde sua indignação. Com sentimento de dor ela cobra por justiça.
Fonte: Emergência190
Link da notícia: http://emergencia190.com.br/homicidios/2013/04/04/13570/video-fiscal-da-smtt-morto-pela-mulher-e-enteado-estava-sendo-traido-diz-familia
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