Caso Lavínia: assassina é dissimulada, diz delegado

O delegado substituto da 60ª DP (Campos Eliseos), Luciano Zahar, disse nesta quinta-feira que a assassina confessa da menina Lavínia, de 6 anos, é uma pessoa fria e dissimulada. Segundo Zahar, nas duas vezes em que prestou depoimento à polícia, a ex-amante do pai da vítima chorou copiosamente negando que jamais teria coragem de sequestrar uma criança, minutos antes de ter asfixiado Lavínia com um cadarço até a morte, em um quarto de um hotel no centro de Duque de Caxias, na Baixada Fluminense.

Luciene, que é mãe de três filhas com idades próximas a de Lavínia, teria sufocado a menina com um travesseiro por cerca de oito minutos, mas como a vítima ainda se mexia, ela usou o cadarço do tênis para ter certeza de que Lavínia estava morta.

Antes de seguir para o hotel, ela contou à polícia que ainda passou em sua casa, onde vestiu Lavínia com roupas de uma de suas três filhas.

O delegado Zahar falou que ela só confessou depois de quase quatro horas de depoimento, mas que a cada hora ela ia se contradizendo.

Luciene foi transferida na noite de quarta-feira para a carceragem da Polinter em Magé, na Baixada Fluminense, sob forte esquema de segurança e sob forte vaia e gritos.

Fonte: SRZD

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