quinta-feira, 3 de janeiro de 2013

Por vingança, mulher mata filho e se suicida Desconfiada que a mãe e o ex-marido tinham caso, Cássia Gomes jogou o filho de 6 anos pela janela, em SP

Cássia jogou o filho de 6 anos pela janela
do décimo quinto andar

“Não vou deixar que ele seja criado pela ‘vódrasta’ e pelo pai”, diz um dos bilhetes escritos por Cássia Cristina dos Santos Nunes Gomes, 33 anos, antes de jogar o filho Ismar José da Cruz Junior, 6 anos, pela janela do apartamento onde moravam em Perdizes, Zona Oeste, e se matar segundos depois na madrugada de ontem.

O delegado Marco Aurélio Batista, titular do 23º Distrito Policial (Perdizes), afirma que o caso é tratado como homicídio qualificado seguido por suicídio. Segundo Batista, não há nenhum indício, até o momento, de que as mortes tenham sido acidentais ou provocadas por outra pessoa.

A tela de proteção da janela do 15º andar foi cortada com uma tesoura e o apartamento não estava revirado. A polícia apreendeu cinco manuscritos em que Cássia tenta justificar o assassinato do filho e o suicídio. Nas cartas, ela diz ter descoberto que o ex-marido, o investigador Ismar José da Cruz, e sua mãe, Maria Anésia dos Santos, mantinham um relacionamento amoroso.

Cássia, segundo testemunhas, não admitia o término do casamento com Ismar. Após o divórcio, ela denunciou o marido, à época investigador do Denarc (Departamento de Narcóticos) na Corregedoria da Polícia Civil por enriquecimento ilícito

Amigos do casal afirmam que ela sofria de depressão, fazia uso de medicamentos controlados e já havia comentado que pensava em se matar.

Além das cartas, Cássia mandou e-mails para pessoas próximas. Em um dos desabafos virtuais, teria dito que tinha uma foto do ex-marido e da mãe saindo de um motel.

Nos manuscritos deixados na casa, Cássia usa o termo codicilo (documento informal em que a pessoa expressa quais são suas últimas vontades) para exigir que Ismar e Maria não entrem em seu apartamento e que seu corpo e o do filho sejam cremados juntos. O delegado Batista não autorizou a cremação e o enterro será hoje, no Cemitério São Pedro, Zona Leste.

À polícia, Maria negou qualquer envolvimento com o ex-genro. Segundo pessoas que conviviam com a família, ela era responsável por algumas movimentações financeiras de Ismar. O investigador viajava com a filha mais velha do casal, de 15 anos, quando foi avisado por telefone sobre o que aconteceu. Ele ainda não prestou depoimento à polícia e não foi localizado pela reportagem.

Fonte: Redebomdia

Link da notícia: http://www.redebomdia.com.br/noticia/detalhe/8813/Por+vinganca,+mulher+mata+filho+e+se+suicida+

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